sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

.spreading secret.


Era segredo, prometeu-se não contar, mas a realidade não lhe pertencia. Assim, foi-se espalhando com o vento, a novidade e a alegria. E no descontrole da emoção, disse-lhe palavras que seriam melhores se guardadas por tempos, para amadurecer... Assustaram-se.

.dois.


Pequenos fragmentos de mim mesma, formam outro alguém desconhecido. Será que se colam com outras partes perdidas dele?

.igual.


Sonhos inconscientes, quase inconsistentes cismam em fazer parte do meu dia. Assim, passo a acreditar em tolices, dizer bobagem, ser menos crítica, até. De certa forma, isso me ajuda a incorporar o mundo real à minha realidade extrema, de extrema diferença. E eu começo a ser parte de um universo em desencanto, mas encantado por motivos já descobertos há muito, por outros.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

.2 a menos.



Menos duas, disse. Acalma, pois já foram catorze. E alguns minutos depois, mais duas escorriam. Espera, pois o que tem que ser, será. Mesmo assim, dói, não?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

.strangers in the night.

Strangers in the night exchanging glances
Wondering in the night
What were the chances we'd be sharing love
Before the night was through.

Something in your eyes was so inviting,
Something in your smile was so exciting,
Something in my heart,
Told me I must have you.

Strangers in the night, two lonely people
We were strangers in the night
Up to the moment
When we said our first hello.
Little did we know
Love was just a glance away,
A warm embracing dance away and -

Ever since that night we've been together.
Lovers at first sight, in love forever.
It turned out so right,
For strangers in the night.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

.um talvez.


(foto roubada, coisa da Vértices Casa)

E quando a gente menos espera, ele aparece. Vem sorrindo, manso como garoa no verão. Pode ser que venha no inverno de lá, no calor daqui... Vai saber por que as coisas acontecem à distância. E tudo aumenta, e tudo muda, mesmo sem conhecimento completo do outro. O que importa é o pouco que se sabe, mas que não é possível entender onde começou e onde termina, se é que termina... Espero que não.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

.sim.

Já era tempo de deixar florescer. Pequenos detalhes sem vida, tomam forma diversa, como se saíssem de algum casulo invisível. E aí, aparece alguém. Não mais que de repente, torna-te borboleta e voa. Pra longe daqui.