domingo, 17 de abril de 2011

.felicidade.

Este, escrevi faz tempo, sob um pseudônimo, num blog que criei pra uma personagem de um curta, chama cor-de-nuvem. Que cor tem uma nuvem? Hoje, a minha tá cinza-chumbo, e ela chora.

"Que tipo de mudanças se fazem necessárias para alcançar a felicidade completa e verdadeira? Seria possível ir além, ou melhor, até um passado quase distante para recomeçar e trazer as mudanças reais para cá? Eu queria voltar para onde eu já não lembro mais, pra algum lugar em que eu ficasse protegida."

.como é.


Não foi surpresa, pra nenhum dos lados. O que foi bom e ruim. E sim, talvez tenha sido a melhor coisa do ano, a melhor dos últimos anos. E ao mesmo tempo, a pior escolha feita. Não tem como ser fácil nada, não é? E eu vou tentar parar de pensar, parar de chorar, parar de sentir. Sei que é algo impossível, que só o tempo vai tratar de curar e, com certeza, vai ter desistência e vai demorar mais ainda, o reencontro. E talvez, no fim, quando os olhos se cruzarem, e os corações derem uma mini-palpitada, pode ser que o tempo tenha passado, mas pode ser que não. Eu não conheço o futuro, não posso ficar vivendo o passado, tampouco. Mas não quero só lacrimejar no presente... Cuida de mim.

sábado, 16 de abril de 2011

.talk to me.

(draw by valentina ramos)

Todos os dias eu acordo pensando se é isso mesmo o que eu quero. Esse negócio de relacionamento à distância é uma coisa inexplicável e, pra mim, ainda sem sentido, por mais que eu esteja vivendo isso. Conversando com as pessoas, a gente vê que ter um relacionamento é legal, e que ele passa por diversas fases, MAS, as pessoas podem vivê-lo diariamente. Isso, é algo que não podemos dizer de um namoro à distância.

Pois é. Num relacionamento, depois de passar aquela paixão fulminante, chega a rotina. Ok, chegou a rotina, mas e a parte boa? E as conversas deitados um ao lado do outro, as pequenas implicâncias do dia-a-dia, o sexo e até mesmo as discussões? À distância, acho que todos nós tentamos esquecer as implicâncias e as discussões, porque, afinal, já tá distante... ainda vai brigar?

Mas, vem a parte chata, conformada, rotineira. As ligações começam a ser mais escassas, as mensagens já não falam mais de amor, e tudo cai na rotina. Ai, que saco que é isso. Sinceramente, não sei se eu nasci pra ter distância... e nem rotina.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

.pílulas de tempo.


Gosto de palavras bonitas e sentimentos sinceros, mesmo que efêmeros. Gosto de olhares, de palmas que se tocam, de beijos dados e do friozinho na barriga que antecede o primeiro beijo. Gosto de pensar no futuro, fazer planos e sonhar, mesmo que seja por dois dias e depois acabar. No fundo, gosto de sofrer, se for por amor. E eu sou uma romântica incorrigivel, mas tento controlar o incontrolável. E, em geral, consigo... quase tudo o que quero. Em pequenas pílulas de momentos inesquecíveis, vivo.

domingo, 10 de abril de 2011

.nem a lua é bonita sempre.

Nada fica igual, nunca. E esta era uma lição a ser aprendida desde criança, e NUNCA esquecida. Mas, passa o tempo e a gente finge que não muda, quando se dá conta, passou. E acontece a mesma coisa com tudo. E quando você olha pra cima, à noite, percebe que às vezes a lua não está lá, não é mais brilhante, não se preenche mais. E vem um momento de trsiteza e abandono, e seu coração fica vazio, e você chora sem perceber. Tudo muda, e nem a lua é bonita sempre.

sábado, 2 de abril de 2011

.as bolhas de sabão.


Minha cabeça de esgota em pensamentos distantes. Cria expectativas e eu alço vôo pra lugar nenhum, apenas vou pra longe, em algum lugar escondido, onde eu não possa mais te ver. Porque dói. E eu não quero estar longe, e não adianta, porque não consigo estar perto. E parece que a vontade e a saudade que existiram, começam a se dissipar em outro canto. E eu não consigo retomar os pedaços, eles escorrem, estouram como frágeis bolhinhas de sabão, inatingíveis.

.entrando na batalha.

Prepare-se para entrar numa batalha acirrada com outra pessoa em prol de uma conquista, Bella. É possível que alguém se interponha entre você e algo (ou alguém) muito desejado e você terá que ter muita paciência e atenção para não lhe passarem para trás. Você sofrerá um grande teste de autoconfiança em breve: o quanto você se dispõe a continuar lutando por algo que tanto deseja? De certa forma, este desafio que ocorrerá tem uma utilidade, que é a de lhe deixar alerta e não se acomodar. Os inimigos têm este valor: o de nos manterem em estado de atenção! Pode ser um processo irritante, mas será necessário e ao menos você não se deixará levar pela preguiça, pois a ameaça tem este poder de nos “tirar da preguiça da cama”.