domingo, 28 de junho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

.meditação de começo de dia.

Respire fundo. Mentalize o azul. Feche os olhos. respire fundo mais uma vez. Tire o telefone de perto de ti. Mantenha os pensamentos que acabaram por começar a rodear sua cabeça longe; longe mesmo. Não pense mais na ligação que acabou de receber, por mais que saiba que durante o dia ela se repetirá muitas vezes. Respire fundo novamente. Comece o dia com o sorriso no rosto e sem o buraco no estômago causado pela gastrite nervosa que você sabe bem qual é a causa. Respire.

domingo, 21 de junho de 2009

.o fim.

Se o olhar bastasse, por que a existência das bocas, dos beijos e das mãos?

Caíram na noite. Dançaram até o dia amanhecer. E ela foi embora. E ele foi embora. Mas os olhares ficaram no pensamento que acabou com a manhã de sono preguiçoso.

Tinham se entendido bem, por não-palavras, por não-toques, por encontros com o acaso. 

E foi assim que terminou.

.pronto, falei!.

Tabelas, tabelas, tabelas... meios de organização dentro da desordem dessa vida louca que a gente tenta levar. Uma pergunta: precisa ser na manhã de domingo?

Não que minha chefa tenha mandado fazê-las, comecei bem por vontade própria. Depois de um tempo que chega o pensamento: "Caraca! Acho que eu sou doida! Domingão de sol lá fora... É dia de sorvete!". Mas, tarefa começada deve ser terminada logo.

Portanto, de volta ao trabalho!

E quando me vêem os meus amigos, logo dizem "workaholic".

sexta-feira, 19 de junho de 2009

.as lembranças do meu amor, num futuro distante.

Dispôs à mesa o desejo interior de fazê-lo para sempre. Há tempos, perdido, reencontro se negava àqueles que um dia foram jovens, que um dia foram belos, que um dia foram elos de um amor inseparável. E o tempo que tudo esgota, fez-lhes escorrer a paciência por entre os dedos já senis de olhar melancólico e dolorido de juntas estaladas.

Para selar o pacto, num dia ensolarado, tomado, beijaram-se-lhes as faces: ela a dele e ele a dela sob o sol, como se fosse a primeira vez a olhos vistos, nus, assim, seus corpos envergonhados. Não por não serem belos, mas por esquecimentos que a idade trouxera, ou levara. E encolheram-se os músculos, um por um, em forma de feto. E uniram-se como yin e yang. E amaram-se ali mesmo, sob o sol, anos depois do reconhecimento de um tal amor eterno esquecido nas páginas amareladas da lembrança desfalecida de ambos.

.(des)feito à separação.

Sem sentido ou direção
Seus sentidos desaparecem
Desapercebidos, você distraído
Te traem aqueles mais próximos,
ou melhor, aquele mais próximo:
Você mesmo.

E daí, esvaem-se pensamentos
esses meus que te carregam
Esses teus que me carregaram
e eu voei pra perto
enquanto você distanciava.

Foi-se o tempo
em que mãos dadas significavam
algo a não ser perdido
Pois agora, perdem-se
mesmo unidos.

Sem querer
por um fio
no vento
eu.

Para ti.

.som e fúria.


Sempre imaginei como seria trabalhar com o Fernando Meirelles. Será que ele seria aquele diretor arrogante que vemos retratados em filmes americanos? Será que ele é cheio das milhões de frescuras? Será que ele não suporta os novatos?

Quando me chamaram pra entrar, já tinham rodado bastante coisa. E posso dizer: o cara é GÊNIO DA LÂMPADA! (se é que posso escrever assim... sei lá se as novas regras de acentuação mantém nessas palavras seus acentos tão queridos..)

Enfim... Ainda hoje quando lembro das gravações do ano passado, eu fico emocionada com a simplicidade e simpatia de toda a família. E quem um dia já era ídolo, virou sei lá o que!
Não tô aqui pra falar de como ele é incrível, não. JU-RO! Vejam:

Som e fúria: estréia na GLOBO, dia 07 de julho... depois da novela (talvez depois do Casseta e Planeta). É tarde, mas vai ser inacrê!
bjobjooo

.descolados.



A próxima série da MTV, a primeira ficção incrível da MTV: DESCOLADOS! 3 jovens que saem da cola dos pais para viverem uma vida nova. Eu sei que você vai gostar, baby! E nem é porque eu participo, hein! (não na frente, atrás das câmeras!)


Dia 14 de julho... 3ªs às 23h30, domingo às 23h... Só na MTV! (me senti num programa de vendas!)

.você sente?.

Sorria bobamente como em uma foto 3x4
Sentia o clamar do sorriso bobo
Por aqueles que esqueciam de olhar
através das câmeras,
em seu interior


E ela passou a impressão
falsa da sem alegria.

sábado, 13 de junho de 2009

.brutalidade desse teu sorriso.

Amanhece no teu seio
a quase certeza
do hoje que virá
Em um dia nada perfeito
sem cores nem flores
em cortes secos
E você a sorrir.
Quando o um atrai o outro e ninguém faz nada. Chamamos covardia?

.re-latório.

Por horas, ficou ela com a escova de dentes na boca. A pasta de menta ia corroendo suas papilas gustativas, uma das poucas recordações das aulas de ciência do ensino fundamental. E com isso rememórias passeavam por sua vista cansada, embaçada por suas lentes de contato que passavam da validade.

Já era hora de estar na cama, debaixo dos lençóis e cobertas que descobriam suas intimidades. Mas a hora não passava e ela ansiava por mais um momento de criação. E, sem querer que passasse mais um dia em branco, escreveu e reescreveu memórias que um dia não farão mais sentido. Nem a ela, nem a ninguém.

E quando reler os dias cansados, os dias trabalhados, os dias brancos, ela vai querer voltar no tempo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Se mão fria é coração quente, como eu sinto meu peito congelar hoje também?

.à tua e minha. distantes.

Amanheceu a ilusão do dia passado. Na rua, o fog comum de paisagem urbana. Pedestres em tons de negros e negros desbotados, ainda desaboatoados, desmontavam as poses da noite gelada.

O frio tomou conta. E o medo escorreu pelos bueiros como ratos que fugem da luz do dia.

A maquiagem borrada mostrava que a noite rendera prazeres. E ela, sem ele. E ele, sem ela. Caminhavam, distantes, a um fio, ou meio, meio-fio de olhares cabisbaixos.

.poema dela.

Sob os olhos da lua cheia,
o vento frio fez marear
a imagem da distância
e o corpo nu de menina-moça
torneou-se com belas curvas de saudade.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

.receita de uma paixonite quase adolecente.

Ingredientes:
Imagine amigos, pense confissões, sinta carinho.

Modo de preparo:
Some tudo isso. Adicione uma pitada de química. Troque olhares. Mãos que falam por si. Coloque um pouco de abraços longos antes de ir ao forno numa noite fria.

Ai!

.questionário.

Uma vez ela escreveu: "Caso você não me conheça, quando me vir na rua, passe reto". Ficou pensando em que pensava na época, por que tanto constrangimento...

Quando se escreve e não se envia, quando não se termina uma frase, ela morre dentro de você ou ela permanece e outro dia sai, como se fosse um sentimento inédito? Ficou a dúvida.

.re-amor.

E no sonho, eles se encontraram na esquina da Augusta com a Paulista. Os olhares se intercalavam entre perdidos, alegres e regressos. E a confiança ausente por tempos, cismava em reaparecer, ainda bem!

Foi um abraço apertado e longo, que protegia ambos do frio daquela São Paulo acolhedora em seus sons e poucas imagens sem cor. É, a visão de um sonho pode não ter sentido para os olhos dos que já esqueceram como se sonha...

E o beijo demorou a vir, pois já não sabiam os desavisados que a distância acaba sim com um amor. Dizem que o amor dura, se é verdadeiro. Ela descobriu que o amor dura, se é junto e conjunto. Mas também disse que podemos reencontrar um amor antigo quando fechamos os olhos e sonhamos.

Ela fez assim, e sentiu uma pequena alegria.
Hoje sonhei que fazia uma inseminação artificial de tudo quanto é tipo de verme na minha boca. Acordei com o estômago embrulhado.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

.a ele e a mim.

Conflitos internos que disparam e nunca param de aparecer. Você chega e eles ficam e mudam. Quando acha que desaparecem, reaparecem de forma nova e completa. Sem discrição, tomam sua mente, e eu sou mais uma atordoada no mundo. Será que você também me entende?

Lua nova, a novidade é que não somos mais os mesmos, mesmo você acreditando que nunca mudaremos, pois sim, seremos, sempre os mesmos amantes que outrora encontramos à disposição. Dispostos em uma cama de hotel, largados ao léu, ou ao dispor de uma sessão de amores e prazeres fugazes, que fazem falta.

E quanta falta fazem, os dias de acordar com braços envoltos, fortes e protetores que jamais serão os meus, esses seus. Isso porque não queremos, nem você nem eu, esse sentimento do pertencer. Pois pertencer não basta quando se trata de nós.

Compostos por opostos, nos dispusemos a ser apenas isto, e por completo, sempre. Será que somos um do outro ao menos quando ficamos juntos, sendo os corpos separados? Será que fomos os mesmos que se pregaram no mural da memória da minha mente, ou será que ela mente a mim?

Quero que seja a minha resposta sincera; quero que seja a resposta única, a sair de sua boca, para a minha, sem palavras disconexas; quero você em mim e, quem sabe, eu em você, naquela noite e só.