Se o olhar bastasse, por que a existência das bocas, dos beijos e das mãos?
Caíram na noite. Dançaram até o dia amanhecer. E ela foi embora. E ele foi embora. Mas os olhares ficaram no pensamento que acabou com a manhã de sono preguiçoso.
Tinham se entendido bem, por não-palavras, por não-toques, por encontros com o acaso.
E foi assim que terminou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário