sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

.se o ano acaba, acaba a saudade também?.


Era uma vez, 2011, o ano do amor. Ele nasceu meio despretensioso, desapegado, coisa comum hoje em dia. Certa manhã, o sol se escondeu, virou noite, o vento uivou. Foi como se um pedido tivesse feito para a Fada Azul, e o boneco virou menino de verdade. Assim, nasceu o amor e o 2011.

Sem pedir licença, sem nenhuma cerimônia, o menino se instalou. Fez-se gente e cresceu. As coisas pareciam tomar outros lugares, lugares que não estavam marcados para elas. Virou uma bagunça, mas a felicidade se mantinha intacta. E tudo o que parecia errado era certo, de repente.

A vida passa e os olhos se mantém brilhantes, o coração acelerado em taquicardia ritmada, o suor escorre pela pele como fosse uma lágrima de alegria. A mão entrelaça o vazio, que cheio de amor, energiza o pensamento. E ele está ao lado dela mesmo não estando perto.

2011 se sente sozinho, pois como poderia o ano do amor ser um só? Ele que une, fica como um? O ano do amor tem que ser ao menos 2, portanto, bem-vindo 2012, o 2.o ano do amor. Chegue logo, chegue junto e fique à vontade.

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