Ela sonhou. Não era mais menina e isso a assustou. Sob os lençóis, uma respiração ofegante e um olhar amedrontado. Não seria certo as vistas reprovadoras de uma coruja.
A janela estava aberta e uma brisa leve balançava as cortinas de voil. Era como continuação do sonho, quer fora bom, mas ela não sabia onde estava. E era ainda o seu quarto de menina.
Fechou os olhos. E, mais uma vez, vieram à sua cabeça pensamentos que não convinham. Mas ela gostava. E deixou-se levar pela maré de um desejo incontido.
Suspirou, já retornando o sono, voltou a sonhar.
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