quarta-feira, 7 de outubro de 2009

.dança das flores.


Faz tempo que não dançam, as flores. Junto com sorrisos, amores. Viraram nuvens, cúmulus nimbus que o vento não dispersa, não dança, desencanta. E, de modo frio e calculista, separa, fio a fio, por pedra, duro. Sem charme e sem cor, não que isso seja inseparável,

Por vírgulas indiscretas, ele trava. As palavras, cala. E as flores não dançam, estão paradas, estupefatas, perdendo cores. Sem ritmo, num rito de passagem mais lenta que um segundo; as flores não dançam, faz tempo.

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