(imagem: shirley kite)
Ela queria a Lua e o amor.
Olhava para o alto, fechava os olhos, juntava as palmas das mãos e pedia ao papai do céu por aquela bola bonita, tão brilhante lá do alto. Ela queria brincar com a luz, com os desenhos quase não aparentes. Queria desenhar um sorriso na Lua quando ela ficava cheia e bochechuda. Sonhava acordada e não dormia enquanto estava lá a sua amiga, sobre as copas das árvores.
A menina olhava, com olhos que pareciam pequenos holofotes, a distância. Imaginava o que existiria lá longe e, um dia, concluiu que longe estaria o amor. Então, na mesma fé com que pedia a Lua, pedia o amor e adormecia sob as copas, os corações do baralho que tentavam confundir seu desejo intenso da Lua e do amor.
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