segunda-feira, 27 de abril de 2009

.crescendo.

Se viu pequena, miúda, quase inexistente. Doía a ideia de crescer, porque parecia que não havia o que crescer naquela pouca quantidade de massa humana. E olha que eu nem estou falando da Macabéa da Clarice, porque ela já era adulta quando a conheci. Falo de uma menina que eu vi crescer assim, de repente. Não vou contar que ela cresceu e se tornou uma super-mulher, não. Só queria contar a impressão que eu tinha quando via seu corpo miúdo. E é só esse fato mesmo.

Voltando: e sua dor era interminável, a ponto de ela não conseguir dormir durante as noites quentes e permanecer ainda mias acordada durante as noites frias. Ela não dizia ser insônia, pois não se fazia doente jamais. Era apenas a dor de crescer. Foi aí que rolou-lhe uma lágrima pelo rosto. E ela sorriu, tensa.

2 comentários:

Ana Paula disse...

Aqui é bonito. Vou vir sempre.

pode?

rs..

beijo!

Jaqueline Sales disse...

Estou alguns dias sem acessar o blog, também sem deixar mensagens e saber como anda todo mundo. É que estive resolvendo uns problemas relativos ao inventário da família, faleceu uma paciente muito querida, também sofri uma agressão no transito, de forma que precisei de uns dias de reflexão para centrar as idéias e estar em paz. Mas estou de volta, e em campanha pelos desabrigados das enchentes.

BeijUivoooooooooooosssssssss da Loba