domingo, 10 de agosto de 2008

.não tente ligar nada, são só palavras jogadas.

De vez em quando ela pára. Pára, mas não pensa. E aí depois fica toda atribulada tentando colocar pra fora tudo aquilo que deveria ter pensado há cerca de uma semana. E vem a outra e a outra e a outra, ligações no meio tempo, e uma preocupação que parece ser estúpida. Ela percebe que hoje, a letra mais indicativa em qualquer lugar é o E. Por quÊ?

Fala de coisas que não fazem o menor sentido. Lembra de outras que menos ainda. E depois chora. Tanto porque lembrou da abertura das Olimpíadas e queria ser um chinês voando, quanto porque faz quase uma semana que não fala com um pseudo-namorado. E essa palavra assusta, e muito. Ela não sabe o que assusta mais, se o pseudo ou o namorado.

Claro, as pessoas deveriam estar acostumadas com essas duvidazinhas adolescentes, mas chega uma hora que a adolescência vira uma pseudo-adultice, ou qualquer coisa assim. E ainda assusta mais, porque ninguém entende qual é a dessa fase. E ela menos ainda. E ainda tenta ser adulta, pobrezinha.

E o outro coitado é o E, que ficou pra trás...

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