sábado, 9 de agosto de 2008

.perfil.

Era pra ser assim: quieta e compenetrada, quase nerd, que gostasse de ir à faculdade de Direito e se tornasse um diferencial na sociedade. Por acaso, ou pelo destino torto o qual quase todos têm opção, ela decidiu ser diferente. Pintou os cabelos, num ato (quase) rebelde às vistas de seu pai, decidiu que odiava o mundo "certinho e engomado" em que se encontrava desde um tempo atrás, resolveu a mudança da sociedade numa mudança pessoal e lá se foi para o mundo.

Uma pena o mundo não poder acompanhá-la, ainda mais o mundo de seus pais. Ela era uma prisioneira, pequena prisioneira de um mundinho criado só pra ela. E ela se sentia sozinha, mas eles não podiam entendê-la, pois desde que a garota resolveu partir para outros caminhos não traçados anteriomente, decidiram que não mais a entenderiam até ela tomar consciência de que a vida que ela achava que tinha escolhido não era a certa para a garotinha do papai.

Garotinha do papai, e da mamãe também, porque um só não daria conta de toda a proteção. Será que todos os pais são assim e uns só fingem ser "legais"?

Sabe que nem amigos ela pode visitar, mesmo quando diz "ela sofre do coração", e olha que nessa idade, tudo o que mais deveria valer nas contas de peso dos pais é o coração dos filhotes e sua comunidade...

Um comentário:

Carolina Bassi disse...

Oi, Isa!
Ficou estranho o que eu escrevi?
Ando com uma dúvida na minha cabeça, só poderia escrever explicando num lugar mais reservado ou falar mesmo. Mas vou fazer ficar tudo bem, espero. Obrigada por se preocupar.
E você, como está? Tenho saudades de você, tudo bem?
Me escreve pra contar de você?
Se quiser, me ligue, estarei aqui em casa amanhã, não vou poder visitar minha família no fim de semana e ficarei em SP.
Um beijo bem grande,
Carol