domingo, 27 de março de 2011

.la lengua de las mariposas.

Janelas abertas para a vida, pensou. Viu um sorriso, uma esperança em meio aos gritos de desgraça. Um sonho plantado com carinho. Viu uma pedra se transformar em flor, o ser jogada com vontade. O desejo da liberdade, como se tivessem asas e fossem voar para longe. Ele conseguiu, el maestro, tocou a vida de uma criança, ao menos. E assim, poderia morrer feliz, talvez. Sabe que uma semente plantada no ódio não vinga, já uma amizade, é para sempre, mesmo que se finja não ser, por proteção. E o olhar perdido, desconectado do mundo, o olhar de não-entendimento, mais tarde farão sentido. Pois ele saberá que tudo aquilo que aconteceu não passou de uma tragédia, e de uma mentira vestida de verdade universal. Talvez, quando descobrir isso, ele sinta raiva, mas se lembrará do olhar misericordioso e paciente del maestro. Assim, sorrirá.

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