segunda-feira, 7 de março de 2011

.lisboa em pessoa.


As andanças do poeta não negam a beleza da cidade; ele me conta e eu acredito. Eu vi o que ele viu, e nada disso pode ser negado. A Lisboa romântica, a Lisboa destruída e amada, a Lisboa encantada. Encantada por seus versos, encantada por sua prosa, encantada por olhos turistas que não encontram o lado ruim de umas boas e merecidas férias.

Reencontro a cidade, num presente de aniversário: Lisboa em Pessoa. Nele, já encontrei muitos erros, suas fotos não têm toda a magia que vi, ainda assim, é bonito. Poderiam me deixar reordenar o sonho, daria mais poesia à vista do poeta e seus heterônimos.

Uma coisa é um viajante te contar, outra, um jornalista, outra é a visão de um sonho encantado, e esse, eu sei. Um guia de viagem, um lastro que se diz baseado nas andanças de Pessoa, de pessoas, da pessoa. Ainda não encontrei a poesia de seus passos, e assim quero, não apenas em pedaços de textos, em partes à parte de fantasia.

Ainda não cheguei na metade. Anda, que ainda tem mais, ele diz. Me conta contos, não paga contas, revejo passeios. Eu sonho contigo, assim. Que sejam burros, que sejam cavalos, em reis e rainhas, em negros escravos, em exposições, espero-te, Lisboa.

Nenhum comentário: