sexta-feira, 18 de março de 2011

.o dia do casamento.


Ela chega esbaforida. É uma casa de campo linda, enorme e arejada. Cheira a grama molhada, talvez com um toque de erva cidreira no ar. A casa está cheia de flores. Tem muitos cachorros. Ela olha para os lados, parece estar familiarizada com aquilo tudo. Precisa ir ao toillet, mas todos são muito abertos. Vêm cães, devem ter uns cinco. Percebe que está vestida de noiva. Um cão caramelo, na verdade é fêmea corre atrás dela. Ela encontra um banheiro, deve ser o da mãe, que está num escritorio prevendo os próximos momentos. Ela faz xixi, e a cachorra quer brincar. Ela joga uma bolinha imaginária para a amiga que corre e esbarra nas porcelanas inglesas da mãe, mas, absurdamente, a cachorra tem TOC e decide arrumar todas as xícaras no lugar com a pata, coisa que nem a mãe faz. A mãe pergunta que chá ela vai querer. Aparece com uma caixa, onde se lê cinco opções de sabor. Sede.

Nenhum comentário: